Vem almoçar, Carolina.
— Já vou, mamãe, respondeu a menina, do seu quarto, estou à espera de Jorge.
A pobre mãe julgou que sua filha tinha enlouquecido e ergueu-se precipitadamente para correr a ela.
Mas a porta abriu-se e Carolina entrou pelo braço de seu marido.
Desmaio, espanto, surpresa e alegria, passo por tudo isto, que a senhora imagina melhor do que eu posso descrever. Depois do almoço, Jorge e sua mulher, passeando no jardim, pararam junto ao lugar onde haviam estado na véspera.
— Aqui! disse a menina, sorrindo entre o rubor.
— Foi o meu segundo berço! replicou Jorge.
— Por que dizes berço?
— Porque nasci aqui para esta vida nova. Oh! tu não sabes!... Depois que reabilitei o nome de meu pai e o meu, ainda me faltava uma condição para voltar ao mundo.
— Qual era?
— A tua felicidade, o teu desejo. Se tivesses esquecido teu marido para amar-me sem remorso e sem escrúpulo, eu estava resolvido... a fugir-te para sempre!
— Mau! se eu te deixasse de amar, não era para amar-te ainda? Ah! Não terias ânimo de fugir-me.
— Também creio.
Jorge e sua mulher são hoje nossos vizinhos; têm uma fazenda perfeitamente montada. Para evitar a curiosidade importuna e indiscreta, haviam imediatamente abandonado a corte.
A boa D.Maria já está bastante velha. O sr. Almeida