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Sobre a soleira da porta
Da caza pegada á minha,
Vejo sentada a vizinha:
Moça, e bonita. Que importa?

Tem nos braços o filhinho;
Fala-lhe, toda carinho;
Ele ouve; sorri; depois,
Responde-lhe, balbucia...
E, de mãos postas, os dois
Murmuram a Ave, Maria.