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A CHRISTÃ NOVA
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De árvore antiga: «Nunca! Hão de primeiro
A alma arrancar-me! Ou se heis peccado, e a morte
Pena hade ser da commettida culpa,
Comvosco descerei á campa fria,
Junctos a mergulhar na eternidade.
          Israel tem vertido
Um mar de sangue. Embora! á tona delle
Verdeja a nossa fe,[1] a fe que anima
O eleito povo, flor suave e bella
Que o medo não desfolha, nem ja sécca
Ao vento mau da colera dos homens!»

  1.     Angela pratica o inverso daquelle conselho attribuido aos rabbinos de Constantinopla, respondendo aos judeus de Hespanha, isto é, que baptisassem os corpos, conservando as almas firmes na Lei. Angela conservai baptismo da alma, e entrega o corpo ao supplicio como se fôsse verdadeiramente judeu. Nega a fe com os labios, eonfessando-a no coração: maneira de    Compuz estes versos por occasiào de ser inaugurada a es- tatua do patriarcha da Independencia, em 7 de Setembro de 1873.
        Pediu-m os o Sr.Commendador J. Norberto de S. S., illustrado vice-presidente do Instituto Historico e membro da commissão qua promovera aquelle monumento. Não podia haver mais agradavel tarefa do que esta de prestar homenagem ao honrado cidadão, cuja nome a historia conserva ligado ao do Fundador do Império.