Se teus restos ha muito que repousam
No po commum das gerações extinctas,
A patria livre que legaste aos netos,
E te venera e ama,
Nem a face mortal consente á morte
Que te roube, e no bronze redivivo
O austero vulto restitue aos olhos
Das vindouras edades.
«Vede (lhes diz) o cidadão que teve
Larga parte no largo monumento
Da liberdade, a cujo seio os povos
Do Brasil se acolheram.
«Póde o tempo varrer, um dia, ao longe,
A fabrica robusta; mas os nomes
Dos que o fundaram viverão eternos,
E viverás, Andrada!»