E para si, para afogar a magua,
Se um pouco havia do licor ardente,
A dor que o devorava e renascia
Matava lentamente.
Sempre trahido, mas amando sempre,
Elle a razão perdeu; foje á cabana,
E vae correr na solidão do bosque
Uma carreira insana.
O famoso Sachem, ancião da tribu,
Vendo aquella traição e aquella pena,
Á ingrata filha duramente falia,
E rispido a condemna.
Em vão! É duro o fructo da papaya,
Que o labio do homem acha doce e puro
Coração de mulher que já não ama
Esse é inda mais duro.
Nu, qual sahíra do materno ventre,
Olhos cavos, a barba emmaranhada,
O misero tornou, e ao proprio tecto
Veiu pedir pousada.