POTYRA[1]
Se, poi ch'a morte il corpo le percosse.
Desse almen vita alla memoria d'ella.
Ariosto, Orl. Fur. c. xxix, est. xxxi.
I
Moça christã das solidões antigas,
Em que aurea folha reviveu teu nome?
Nem o echo das mattas seculares,
Nem a voz das sonoras cachoeiras,
O transmittiu aos seculos futuros.
Assim da tarde estiva ás auras frouxas
- ↑ Simão de Vasconcellos não declara o nome da india, cuja
acção refere em sua Chronica.
Achei que não foi o caso desta, tamoya o unico em que tão galhardamente se manifestou a fidelidade conjugal e christã.
O padre Anchieta, na carta escripta ao padre-mestre Laynez, a 16 de Abril de 1563, menciona o exemplo de uma india, mulher de um colono, a qual, depois de lh′o matarem os indios, cahiu em poder destes, cujo Principal a quiz violentar. Ella. resistiu e desapareceu. Os indios fizeram correr a voz de que se matára; Anchieta suppõe que elles mesmos lhe tiraram a vida. Caso analogo é referido pelo padre João Daniel (Thesouro descoberto no Amazonas, p. 2ª, cap. III); essa chamava-se Esperança e era da aldêa de Cabu.