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III


Despem armas de guerra; a paz os chama
E o seu barbaro rito. Alveja perto
O dia em que primeiro a voz levante
A ave sagrada, o nume de seus bosques,
Que de agouro chamamos, Cupuaba
Melancholica e feia, mas ditosa
E benefica entre elles.[1] Não se curvam

  1.     «Lastimosamente cegos de discurso, reconhecem e adoram por deus a coruja, chamada na sua linguagem Oitipô-cupuaaba;e o motivo de sua adoração consiste no beneficio que recebem desta ave, que, naturalmente inimiga das cobras, numerosissimas naquelle paiz, as espia nos mattos, e lhes tira a vida.»
    (J. F. Monterroyo Mascarenhas, Os Orizes conquistados).