Página:As Minas de Prata (Volume IV).djvu/293

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— Do ajudante?...

— É o que disse o velho! Lá encontrareis com o dito cujo, e do mais não sei eu. Estais correntes com a história?

— Esperai!... Às dez horas o santo... daí a pouco tu adiante, e nós em seguida até o camarim do ajudante... lá, o sujeito.

— Pa, pa, Santa Justa!...

— Que horas cuidas tu que sejam?

— As ditas não tardam.

Cessou o murmúrio.

Instantes depois ouviu-se o som dos remos cortando as águas; um batel se aproximava, que em três arrancos tocou as abas do Forte São Marcelo.

— Quem vem lá? gritou a vigia do alto da guarita.

— Do castelo! responderam.

Já toda a guarnição do forte estava recolhida. As sentinelas supuseram com razão que era o ajudante que se recolhia, e com ele trocaram o santo sem a menor suspeita; entretanto o Tenente Bezerra estava a essa hora ébrio de vinho e amor na taberna do Brás. O misterioso personagem que o representava tinha seu porte, e trazia vestidas