outro quarto, que tem janela, por onde senhor pode entrar.
— Qual é das janelas?
— Uma, duas, três... Aquela! respondeu o índio apontando.
— E a porta da câmera?...
— Aberta com este ferro.
O capitão de mato tomou o molho de gazuas que dera antes ao índio, e dele separou aquela que servia na porta de Elvira.
— Guarda, Cristovinho! Amanhã a esta hora lá estarás!
— E por que não hoje, agora mesmo?
— Por trinta e uma razões; sendo a primeira que não se pode.
No dia seguinte, logo que fechou a noite, os dois amigos estavam no mesmo sítio; ainda então era necessário que o capitão de mato contivesse a impaciência de seu colaço. Força foi a Cristóvão esperar até noite alta.
Enquanto isto, o terreiro da casa de D. Luísa era investigado pelos sentidos do capitão de mato; como na véspera, dois homens de vigia velavam daquele lado da casa, um embaixo mesmo da janela de Elvira, o outro no canto do edifício.