se.) – E que há de ser alguma cousa, porque tem vontade, e quando se mete em qualquer negócio vai adiante. Pobre como é, estuda mais do que muito doutor.
CAROLINA – Eu sei, meu pai. Tenho-lhe amizade, mas amor... não!
ANTÔNIO – Pois é o que basta. Quando me casei com tua mãe ela não sabia que história era essa de amor; e nem por isso deixou de gostar de mim, e ser uma boa mulher.
MARGARIDA – Entretanto, Antônio, não há pressa; Carolina há de fazer dezoito anos pela Páscoa.
CAROLINA – É verdade, mãezinha; sou muito moça; posso esperar...
ANTÔNIO – Esperar!... Não entendo disto; quero as cousas ditas e feitas. Tu tens amizade a teu primo; ele te paga na mesma moeda; portanto só falta ir à igreja. Domingo...
CAROLINA – Meu pai! Por quem é!...
MARGARIDA – Ouve, Antônio; é preciso também não fazer as cousas com precipitação.
ANTÔNIO – Não quero ouvir nada. (Luís entra pela porta do fundo e para) Domingo... está decidido.
CAROLINA – Ah! mãezinha, defenda