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XXXIV. UMA BRIGA

Entregue a carta, Juvêncio comprou um pão, jantou frugalmente, e, recolhendo-se sob um alpendre que havia na praça da Matriz, ali passou a noite.

Ao amanhecer, percorreu com descanso as duas ou três ruas da vila, para matar o tempo, e ao meio-dia, foi postar-se à porta da igreja à espera dos companheiros. Só se afastou daí para jantar: jantou numa venda, ali perto, e, enquanto comia, não perdia de vista a igreja. Mas a espera foi baldada. Passou-se a tarde, passou-se a noite, e os companheiros não apareceram. Juvêncio, aborrecido, andou passeando sem destino, e recolheu-se de novo ao alpendre, onde já passara uma noite.

— Que terá acontecido? — pensava. — Ter-se-ão eles perdido no caminho? Talvez não... talvez a roupa não tenha ficado enxuta, e eles tenham adiado a viagem para amanhã.

A madrugada veio encontrá-lo já de pé. Não sabendo como matar o tempo, interessou-se pelo movimento das ruas. Assistiu à partida de uma tropa, e chegou a ajudar os tropeiros. Depois, foi até a porta de uma escola pública, e presenciou a