— Chamo-me Ricardo. Moro aqui perto, na vila de Jaguarí... Tenho lá a minha família...
— O cavalo que está lá em cima é seu?
— Deve... ser...
— Bem! Tenha paciência, que vou num instante à vila buscar socorros...
e gritou para cima:
— Seu Carlos!
— Hem!
— Veja se pode descer! Desça com cuidado! Preciso do senhor aqui...
— De mim também? — perguntou Alfredo.
— Não! Espere por mim...
Carlos desceu, sem grande dificuldade. Quando o viu ao seu lado, o rapaz avisou-o do que ia fazer: montaria o cavalo, e iria num momento à vila, enquanto ele, Carlos, ficaria ali, tomando conta do enfermo.
— E Alfredo?
— Vai comigo. Levo-o na garupa.
— Pois sim! — aprovou Carlos — mas não se demore!
— É um pulo!
E agarrando-se de novo às plantas e às pedras o sertanejo galgou a borda do valo.