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— Minha terra! Minha terra! Terra da Luz! — exclamava com ênfase, — fomos nós que fizemos a abolição; fomos os primeiros a não querer escravos em terras brasileiras!

Não há propriamente porto em Fortaleza. O vapor ancora em costa aberta; a cidade espalha-se radiante e alegre, numa planície baixa. O mar rebenta forte, e muitos passageiros transportam-se em jangadas.

O contratador, que decididamente simpatizara com Juvêncio, fez questão de descer com ele:

Há aqui um demora de seis horas; quero fazer-lhe as honras da minha terra!

Desceram, e longamente passearam pela cidade, de ruas bem alinhadas, bem edificadas e calçadas; admiraram as estátuas dos generais Tibúrcio e Sampaio; foram, em bonde, ao Outeiro.