Mas nenhum conhecido apareceu no primeiro momento, o que foi uma forte decepção. Rogério procurou distraí-los, convidou-os a seguir para Porto Alegre.
— Não! Sei que meus tios não podem deixar de vir! — disse Carlos.
Efetivamente, alguns minutos depois de fundeado o navio, apareceram a bordo dois homens, procurando pelos rapazes. Eram eles.
Carlos reconheceu-os logo, principalmente o mais moço, pela sua extrema semelhança com aquele, cuja imagem ainda o menino guardava nos olhos e no coração.
E os meninos caíram nos braços dos tios, aos soluços, soluços convulsivos, que diziam toda a saudade, todo o desespero, que traziam acumulados na alma. Mas os tios não os deixaram assim por muito tempo: