A MINHA ESTRÉLLA
Por entre as trévas da noite,
Que cercam minha existencia,
Brilha um astro de innocencia,
Que é minha estrêlla polar;
Nos abysmos de minh’alma
Só ella póde brilhar.
O clarão frouxo da lua
Já desmaia no horizonte,
E o della na minha fronte
Inda não veio pousar:
Ide, ó sons de minha lyra,
Em tôrno della adejar.