OS DOUS HORISONTES.
A. M. Ferreira Guimarães.
(1863.)
Dous horisontes fecham nossa vida:
Um horisonte, — a saudade
Do que não ha de voltar;
Outro horisonte, — a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, — sempre escuro, -
Vive a alma ambiciosa
Na illusão voluptuosa
Do passado e do futuro.