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I.


Car la beauté tue
    Qui l'a vue,
Elle enivre et tue.

A. Briseux.


Tu nasceste de um beijo e de um olhar. O beijo
N'uma hora de amor, de ternura e desejo,
Uniu a terra e o céu. O olhar foi do Senhor,
Olhar de vida, olhar de graça, olhar de amor;
Depois, depois vestindo a fórma peregrina,
Aos meus olhos mortaes, surgiste-me, Corinna!

De um jubilo divino os cantos entoava
A natureza mãi, e tudo palpitava,