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Porque não soube em tantas agonias
Abençoar a minha desventura;

Se a blasphemia os meus labios polluira,
Quando, depois do tempo e do cansaço,
Beijei a terra no mortal abraço
E espedacei desanimado a lyra;
Podes, visão formosa e peregrina,
No amor profundo, na existencia calma,
Desse passado resgatar mimh'alma
E levantar-me aos olhos teus, — Corinna!