Machado de Assis é o nosso Thomaz Ribeiro, mais inspirados, talvez, e[1] mais ardente; e como alem de poeta é jornalista guarda a erudição paro o jornal... digo mal: não guarda... O cantor de Corinna quando escreve versos não levanta a penna do papel, e por isso a historia nunca depara lugar entre o bico de uma[2] e a superfície do outro.
Seja, porém, qual for vossa opinião sobre tudo
quanto acabo de conversar com vosco: seja qual for
vosso juizo sobre o modo porque recommendei o
livro e o auctor, negai-me embora vosso assentimento, mas concedei-me dous unicos direitos. O
primeiro é o de fazer-vos crêr que estas paginas não
são mais do que a dupla e sincera manifestação dos
sentimentos do amigo e do critico. O segundo é o de
asseverar-vos, ainda uma vez, que o livro que ides
percorrer é flor mimosa de nossa litteratura e que o
poeta hade ser, — sem duvida alguma, — uma das
glorias litterarias deste grande Imperio.
Na esplendida crusada do futuro, são as Chrysa-