Encontra-se impressa na Lysia Poetica, serie segunda, (Rio de Janeiro, 1857;) mas não foi esta a sua primeira edição, conforme declara a apostyla á nota N (p. XCV).
Mau grado buscas nos periodicos litterarios e indagações de pessoas de memória fiel, não nos foi possivel descobrir, nos poucos dias que tivemos á nossa disposição, o logar onde primitivamente se publicou.
Sendo já hoje rara aquella collectanea, (tão enriquecida de notas eruditas de Manuel de Mello, que o fatalissimo anno bissexto de 1884 inesperadamente nos arrebatou[1], com outros não menos estimaveis cultores das boas lettras) transcrevemos por inteira a citada apostyla, referente ao Cinco de Maio.
O Cingue Maggio, uma das páginas admiraveis d'este seculo. — » Nenhuma hoje se verá citada com mais frequencia; nenhuma com abonos maiores do que èsta,
- Todos se recordam da pergunta do Sr. Latino Coelho naquelles espirituosos e scintillantes capitulos dos Fac-cimile dos escriptores contemporaneos, ensaios de chirographomancia que a admiração dos homens de lettras da peninsula coroou de tão sincero applauso :
- ↑ Falieceu a 4 de Fevereiro, na cidade de Milão, patria de Manzoni, de quem foi sempre declarado admirador.