a Vacca da fertilidade dos Vedas, ou a taça de Graal da Tavola Redonda, ou o copo de Oberon no poema de Huon de Bordeaux. (p. 139.) A toalha do Põe-te meza, apparece nas collecções bretã, slava e noruegueza; em Luzel, no Corpo sem alma; em Chodzko, na Toalha que alimenta; em Asbjornsen, O homem que vae ao vento do norte, Mestre Tabaco, o Rei Valemond e o Urso branco. — Nos Contos populares do Brazil, de Sylvio Romero, acha-se com o titulo O priguiçoso. Este thema acha-se largamente desenvolvido pelo prof. Stanisláo Prato, no opusculo Una Novellina popolare monferrina, Como, 1882. Aproveitamos as suas indicações. Acha-se este thema no II conto kalmuco, da traducção de Bernhard Jülg; no conto indiano do Rei Patraka, no Kathasâritsâgara, de Somadeva Bhattra. Cita uma outra historia na collecção indiana do Bahar Danusch, e uma traducção do industanico de Garcin de Tassy. Nos Avadanas chinezes, traduzidos por Stanisláo Julien, t. II, p. 8, vem sob o titulo A disputa dos dois demonios. Ha uma variante arabe Aventuras de Mazen do Khorassan. Na collecção do Touti Nameh (vol. II, p. 28, da trad. allemã de Iken), ha outra variante; na collecção polaca de Glinski, traduzida por Chodzko, e por Prato, (op. cit., p . 21) e em outro conto (Glinski, t. III, p. 81) apparece a toalha magica. Nos contos XI e XXIII da collecção esthoniana figura a cacheira, ou o páo que bate por si mesmo. O thema do Asno faz-dinheiro acha-se nos Old Deccan Days, de Miss Frère, p. 166. O sentido mythico é evidente na toalha, que figura a nuvem, e na cacheira que é o raio. Vide Brueyre, p. 48, notas, p. 58, dos Contos da Gram Bretanha. Nas Fiabe, Novelle e Racconti popolari siciliani, n.º XXIX, vem este conto do qual Consiglieri Pedroso colligiu outra variante portugueza com o titulo A Velhinha e Sam Pedro.
50. Comida sem sal. — É uma fórma popular da lenda do Rei Lear. Nos Contos de Grimm (p. 209 da ver-