Página:Contos amazonicos.djvu/89

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Mariquinha fez um movimento para recolher a perna e soltou um fraco gemido.

A velha resmungou:

- Arre, minha gente, basta de choradeiras. É experimentar que se bem não fizer, mal não faz.


***


Passara-se uma semana. Uma tarde, entre várias pessoas que estavam tomando o fresco à porta do tenente-coronel Álvaro Bento, achava-se o filho do capitão Amâncio de Miranda, que viera despedir-se. A sua licença estava a esgotar-se. Dentro de três dias era esperado de Manaus o vapor que o havia de levar ao Pará, deixando muitas saudades em Vila Bela.

Quando Lourenço chegara, havia-se acabado de servir café às pessoas presentes. Um mulatinho do serviço ainda estava com a bandeja de xícaras vazias na mão.

- Moleque - disse o tenente-coronel, - dize lá dentro que mandem uma xícara de café para o sr. Lourenço.