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Página:Contos em verso.djvu/167

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UMA VALSA
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De tantos
Encantos
Estou!

Oh, dê-m’o
Depressa!
— Não peça!
— Por que?
Eu tremo...
— Se o pede...
— Concede?
— Não vê!

— Lembrar-se
Devia
Que um dia
Me amou!
— Disfarce...
Que asneira!
Solteira
Não sou!

Descançando de novo o lindo par,
Começa a passear,
Ella a abanar-se co’ uma ventarola,
E elle co'um lenço que nas mãos enrola.
Mas o curto passeio se interrompe,
Porque de novo irrompe,
O motivo melhor da capitosa valsa.
De novo se inflammam
Clarins e pistons,