Página:Contos fluminenses.djvu/161

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A ode era muito comprida; Estevão nem a leu; atirou-a para um canto.

A ode começava assim:


Sahe do teu monte, ó musa!
Vem inspirar a lyra do poeta;
Enche de luz a minha fronte ousada,
E mandemos aos evos,
Nas azas de uma estrofe ingente e altisona,
Do caro amigo o animador abraço!

Não canto os altos feitos
De Achilles, nem traduzo os sons tremendos
Dos rufos marciaes enchendo os campos!
Outro assumpto me inspira.
Não canto a espada que dá morte e campa;
Canto o abraço que dá vida e gloria!