Página:Contos fluminenses.djvu/168

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São onze horas da manhã.

D. Augusta Vasconcellos está reclinada sobre um sofá, com um livro na mão. Adelaide, sua filha, passa os dedos pelo teclado do piano.

— Papai já acordou? pergunta Adelaide á sua mãi.

— Não, resdonde esta sem levantar os olhos do livro.

Adelaide levantou-se e foi ter com Augusta.

— Mas é tão tarde, mamãi, disse ella. São onze horas. Papai dorme muito.

Augusta deixou cahir o livro no regaço, e disse olhando para Adelaide: