Página:Contos fluminenses.djvu/328

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— Não sabes nada! disse Tito comsigo.

— Fallo pela minhas impressões. Parecia-me que um casamento entre vocês ambos não vinha fóra de proposito.

— Se me fallas outra vez em casamento, saio.

— Pois só a palavra?

— A palavra, a idéa, tudo.

— Entretanto, admiras e applaudes o meu casamento...

— Ah! eu applaudo nos outros muitas cousas de que não sou capaz de usar. Depende da vocação...

Adelaide appareceu á porta da sala de jantar. A conversa cessou entre os dous rapazes.

— Trago-lhe uma noticia.

— Que noticia? perguntárão-lhe os dous.

— Recebi um bilhete de Emilia... Pede-nos que vamos lá amanhã, porque...

— Porque? perguntou Azevedo.

— Talvez dentro de oito dias se retire para a cidade.

— Ah! disse Tito com a maior indifferença d’este mundo.

— Aprompta as tuas malas, disse Azevedo a Tito.

— Porque?

— Não segues os passos da deosa?

— Não zombes, cruel amigo! Quando não...