no futuro, que resolvería, com vantagem, — aquelle interessante problema de amor.
Uma tarde, — era em meiados de junho, passou o Jacyntho, devéras admirado por ver que a sua querida não estava á janella. Olhou para os dois lados da rua e não enxergou ninguem. A estrada de S. Braz apresentava a apparencia de um velho cemiterio abandonado: nem um só vivente se via.
Constrangido, dispoz-se a continuar, quando avistou uma rapariguinha mulata, que saía da casa do sr. Bonifacio. Correu a ella e perguntou:
— Onde está a d. Elvira, minha filha?
A mulatinha fitou-o espantada e, curvando a cabeça para o peito, metteu na bocca o index da mão direita, conservando-se calada.
— Vamos, fala, toma um tostão.... Onde está a d. Elvira? — insistía o leão fazendo escorregar um nickel para o seio da pequena.
Esta, ao sentir o contacto da moeda, lembrou-se dos rebuçados da fregueza e disse, ainda meio acanhada:
— Está lá dentro....
— E o sr. Bonifacio?
— Saíu.
— Dou-te outro nickel se fôres levar uma carta á tua senhora, queres?
— Eu quero....