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Santo Agostinho

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Comentos do tradutor

A tradução anotada e comentada de Aurélio Agostinho — De Magistro do ano de 389, que aqui exibo é, na verdade, uma releitura barroquiana, da tradução que levei a cabo na dissertação que apresentei em 2009, ao curso de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, da Universidade Federal de Santa Catarina, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Estudos da Tradução.

O corpus de análise pertence a B I B L I O T H E C AA V G V S T A N A — Biblioteca virtual da Fachhochschule AugsburgUniversity of Applied Sciences, conhecida por The Residence of the Gods, um acervo de alta credibilidade, que contém obras em latim, grego, alemão, inglês, francês, italiano, espanhol, polonês, russo e iídiche; mantida pelo Prof. Ulrich Harsch, trabalho pelo qual recebe respeitáveis referências no meio acadêmico internacional (HARSCH, 2007).

Os fundamentos de teoria do conhecimento de Agostinho aparecem em De Magistro como um tratado pedagógico, na forma de colóquio pelo qual o pai Aurélio Agostinho, aclara a seu filho Adeodato que, somente no mundo divino poderia existir a perfeição do ser e a luz do verdadeiro conhecimento.

Último diálogo filosófico de Agostinho, redigido após a morte prematura do filho, que então contava com dezesseis anos, mostra a dependência recíproca da palavra e do pensamento, ao tratar da questão da linguagem na comunicação entre os homens, contudo, conceitua principalmente aspectos pedagógicos ligados a linguagem do pensamento interior. Sobre a obra, em uma conversa com o amigo Alípio, expressou: