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Página:Diccionario Bibliographico Brazileiro v1.pdf/163

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Planta do Rio Paraguay, levantada pelo chefe de divisão Augusto Leverger, correcta em seus delineamentos e n'alguns pontos com as sondas (expressas em pés inglezes) desde a embocadura do mesmo rio até Cuyabá, etc. lithographada em 1859.

Planta do porto de Corumbá no rio Paraguay da proYincia de Matto-Grosso, levantada etc. em 1864 — No archivo militar.


Antonio Clodoaldo de Souza — E' natural da provincia de Pernambuco, onde fez o curso e formou-se em sciencias sociaes e juridicas, recebendo depois o grau de doutor; é advogado nos auditorios da capital, e escreveu, além de sua these para receber o grau de doutor:

Historia da sessão especial do club popular da cidade do Recife aos 24 de maio de 1873. Pernambuco, 1873, 34 pags. in-8.º


Antonio Coelho Rodrigues — E' natural da provincia do Piauhy.

Doutor em sciencias sociaes e juridicas pela faculdade do Recife em 1856, foi nomeado lente substituto da mesma faculdade em 1871, e mais tarde lente cathedratico de direito natural; representou sua provincia na camara temporaria em duas legislaturas; se acha actualmente na côrte, fazendo parte da commissão do codigo civil, e esceveu:

Institutas do imperador Justiniano, vertidas do latim. Recife, 1879-1881 — Entre as publicações relativas a este livro, se nota uma do conselheiro A. J. Ribas no Monitor Catholico de S. Paulo de 11 de agosto de 1881. O doutor Coelho Rodrigues adduziu a esta traducção diversas notas instructivas.

Discurso proferido na sessão da installação do congresso agricola do Recife, em 6 de Outubro de 1878, 20 pags in·8.º


Frei Antonio da Conceicão — (Veja-se Antonio de Andrade Luna.)


Frei Antonio da Conceição Mialhes — Natural da cidade da Bahia, nasceu em 1630 e falleceu a 23 de Novembro de 1691.

Religioso franciscano, professo a 8 de dezembro de 1651 no convento da mesma cidade, ahi fez seus estudos; foi mestre de theologia, materia em que era muito versado; guardião no convento da Parahyba, e distincto orador sagrado, deixou ineditos seus sermões, só publicando o

Sermão das exequias do governador geral Affõnso Furtado de Mendonça a 26 de novembro de 1675, Lisboa, 1676 — « A leitura deste sermão, diz frei Antonio da Santa Maria Jaboatão, nos fez confirmar ser ainda maior o conceito, que nos seus papeis se occulta, do que o brado que dalles publica a fama. »