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latim. Bahia, 1837 - Fui informado por pessoa da fámilia do conego Mercês de que e deste autor a obra:

- Elementos de physica geraZ, redigidos por F. L. Altieri, e tradu. zidos em vulgar pelo doutor A. J. M. Bahia, 1841.

Antonio Joaquim de Moura — Natural, si não me engano, da provincia do Ceará, foi deputado por esta provincia, e escreveu:

- Preciso dos successos que occasionaram o grande acontecimento do faustoso dia ete de abril, dirigido aos cearE'nses pelos seus deputados. Rio de Janeiro, 1831, 3 pags. in-foI. - As ignam tambem este escripto os deputados José Martiniano de Alencar, Manoel do Nascimento Castro e Silva, Manoel Pacheco Pimentel e Francisco de Paula Barros.

Antonio Joaquim Nogueira da Gama — Pelo appellido parece ser da antigJ familia Nogueira da Gama, de Minas Geraes. Sei apenas que falleceu no Rio Doce a 5 de abril de 1~26; que exercia na provincia do Espirito Santo o logar de escrivão da junta de fazenda, e escreveu por occasião da acclamação da independencia :

- Discurso recitado no dia 12 de outubro de 182~ perante a efligie de sua magestade imperial o senhor dom Pedro I. Rio de Janeiro, 1822, 8 pags. in-8° - Precede o discurso, em vez de titulo, uma dedicatoria do commandante das armas Fernando Feli:>: da Silva, apresentando-o a sua magestade .

Antonio Joaquim de Oliveira Campos — E' natural da provincia do Pará, onde reside; formado em mathematicas pela escola central; exerce o lagar' de engenheiro da camara municipal de Belem e escreveu:

- Questão do theatro de Nossa Senhora da Paz e a inepta commissão Christiano. Pará, 1874,43 pags. in-8° com um mappa - Versa sobre uma contestação de um orçamento de obras, elaborado pelo autor.

Antonio Joaquim Picaluga — Não está verificado si nasceu na provincia do Maranhão, ou si f i um dos portuguezes ahi residentes que adoptaram a constituição de imperio. No Maranhão exerceu o magisterio, e escreveu:

- Mentor inglez ou recopilação de regras facais, axtrahidas dos me-o Ihoras autoras, para se aprender a lingua ingIeza. Maranhão, 1829.

Antonio Joaquim Ribas — Nascido na cidade do Rio de Janeiro a 28 àe abril de 1820, fez o curso de sciencias juridicas e sociaes na academia de S. Paulo e ahi recebeu o grau de bacharel em 1840; no anno seguinte recebeu o grau de doutor e foi nomeado lente de historia q.niversal; em 1854, reformando-se a academia, foi nomeado