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cómputo da emigração, etc.; e parallelamente o historico do descobrimenta, povoação, autonomia e prosperidade do Brazil, etc., com um mappa das colonias estabelecidas no imperio desde: 1812 até 1875. Porto, 1876, 526 pags. in-8°, com o retrato do autor.

Projecto de contrato, apresentado ao director geral da estrada de ferro, D. Pedro II, pelo doutor Lourenço Ferreira da Silva Leal, Antonio José Rodrigues de Araujo e Augusto de Carvalho, Rio de Janeiro, 1877, in-8° — Refere-se á empresa protectora dos trabalhadores e jornalistas da mesma estrada.

Augusto de Carvalho religiu em sua ultima phase de publicação o

Diario do Rio de Janeiro — folha creada em 1821 por Zeferino Victor de Meirelles, terminando em 1878 depois de ter passado pela redacção de diversos. Redigiu depois o

Jornal do Povo: folha democratica. Rio de Janeiro, 1879, in-fol. — Desta folha fôra elle proprietario e redactor principal, tendo muito antes redigido a

Esperança: publicação semanal. Rio de Janeiro, 1861, in-4.°


Augusto de Castro — E' natural do Rio de Janeiro e formado em direito; serviu o logar de secretario da estrada de ferro D. Pedro II; deu-se sempre ás lettras e com toda dedicação ao jornalismo, e faz actualmente parte da redacção do Jornal do Commercio.

Escrevo estas linhas no momento de dal-as ao prélo — e chamo para ellas a attenção de todos os que acharem omissões em meu livro, e principalmente dos jornalistas: Augusto de Castro foi um dos primeiros escriptores brazileiros a quem me dirigi com toda delicadeza, pedindo apontamentos para este livro, e foi-lhe entregue minha circular por um amigo commum, no ultimo quartel de 1880, tendo a resposta verbal de que seria satisfeito o meu pedido. No principio do anno passado empenhei outro amigo, empregado do Jornal do Commercio, para o conseguir. Demorando a resposta promettida, fiz a noticia relativa ao distincto litterato fluminense em junho do anno passado e foi-lhe ella entregue pelo nosso honrado amigo A. Fomm, seu collega de escriptorio, afim de serem feitas as correcções e accrescimos necessarios; e depois disto mais de uma vez me disse o doutor Castro que só lhe faltava ver a data da publicação de uma obra, e ainda, ha um mez apenas, o sr. Fomm me communicou que elle promettia mandar-me os apontamentos.

Não preciso dizer que esperei até este momento. Nem ao menos uma noticia, que com maximo empenho lhe pedi, obtive eu, isto é — desde quando, e até quando foram publicadas as

Cartas de um caipira — folhetins em estylo humoristico, ameno e sempre delicado, que sahiram no Jornal do Commercio durante alguns annos do dominio da situação conservadora, que expirou a 5 de janeiro de 1878. Estas cartas sahiram nos primeiros annos com a maior regularidade em dia determinado da semana, contribuindo poderosamente para a