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Traducções desta escriplora, e com a qual o editor se dispensa de fazer elogios às traducções de dona Violante. Sahiu em 1859.

Cartas de Leandro e Hero extrahidas de uma traducção franceza, dedicadas á illm.ª e exm.ª sr.ª dona Violante Atabalipa Ximenes de Bivar e Vellasco. Rio de Janeiro, 1859.

Catão: drama tragico pelo abbade Pedro Metastasio, traduzido do italiano. Rio de Janeiro, 1860 — E' precedido de uma dedicatoria em verso á serenissima princeza brazileira dona Januaria.

Diversas poesias — publicadas no Parnazo brazileiro do conego Januario da Cunha Barboza. Este grande vulto da litteratura patria precede às poesias de dona Beatriz com palavras as mais lisongeiras.

Romances imitados de Gesner. Rio de Janeiro (sem declaração do anno), typographia de Pinto de Souza — E' um peqnenino opusculo do 32 paginas, e typo correspondente, offerecido a dona Maria Velluti, contendo dous romancetes em verso: o Caçador, Lilia e Nerina.

Lagrimas do Brazil: poesia em verso hendecasyllabo — Vem no volume intitulado « Mausoleo levantado á memoria da excelsa rainha de Portugal dona Estephania. Rio de Janeiro, 1860. »

Dona Beatriz deixou ineditas :

Odes, canções, hymnos, poesias lyricas, poesias patrioticas e de outros generos — que podem preencher volumes iguaes ao que publicou:

Alexandre na India: opera traduzida para o portuguez.

José no Egypto: idem.

Sonho de Scipião: idem.

Angelica e Medoro: idem.

Semirais reconhecida: idem.

Diana e Endemião: idem.

Drama á coroação de s. m. o senhor D. Pedro I — para ser posto em musica, e jà cantado no theatro.

Drama ao nascimento do senhor D. Pedro II - idem, idem.

Cantata aos annos da Imperatriz a Senhora dona Leopoldina.


Belizario Lope Regadas Sobrinho — Não pude obter noticia alguma a seu respeito, e só sei, por ver annunciado, que escreveu a obra seguinte, sendo estudante ainda:

Codigo do cusamento com as leis relativas para consolidar os laços do matrimonio, guiar os esposos e orientar seus deveres, seguido de varias biographias celebres. Rio de Janeiro, 1878, 49 pags. in-8.°


Bellarmino Barreto — Filho do vigario Fernando Meirelles Pinto Barreto, nasceu na vilia de Inhambupe, provincia da Bahia, a 30 de novembro de 1840 e falleceu repentinamente em consequencia de uma aneurisma a 22 de maio de 1882.

Para satisfazer a vontade de seus paes matriculou-se na faculdade de medicina, mas sem vocação para a medicina, deu-se ao jornalismo e exer-