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A. F. F. V. de Rossely de Lorgues. Traduzido etc. Paris, 1844, in-8° - Esta obra foi tambem traduzida no Imperio pelo Dr. Filippe Nery Corlaço, de quem se trata neste livro.

- Mez de Maria ou nova imitação da Santissima Virgem por mad. Tharbé des Sablons, etc, traduzido do francez. Paris, 1845, in-12°.

- Contos a meus filhos, escriptos em allemão por Katzebue. Paris, 1838,2 vols. in-12°.

- Arte de curar a si mesmo nas doenças venereas com o receituario correspondente, por Godde de Liancourt. Paris, 1839, in-8°, com uma estampa.

- Maximas e sentenças moraes pelo Duque de La Rochefoucauld, traduziuas do francez. Paris, 1840, in-16°.

- Historia dos cães celebres, na qual se relata grande numero de historias recreativas e extremamente interessantes acerca do instincto destes animaes, por Freville. Paris, 1845, in-12°. com estampas.

- Deus é todo puro amor: preces e orações quotidianas, por Echartshauseni, vertido do allemão. Terceira edição. Paris, 1849, In-16°.

- Cartas de Heloisa e Abelard, traduzidas por Caetano Lopes de Moura, seguidas das cartas amorosas de uma religiosa portugueza, restituídas a lingua materna por dom José Maria de Souza, morgado de Matheus, augmentadas com as imitações Dorat e outras, traduzidas do francez por Filinto Elisio e Caetano Lopes de Moura. Paris, 1838, 2 vols. in-8° - Começa o tomo l° pela carta de Abelard a um amigo seu, a qual no original se divide em quinze capitulos, que encerram memorias do mesmo Abelard, Segue-se a correspondencia dos dous amantes, cinco cartas, conformes, não á lição authentica, que hoje se póde estudar nas traducções de Oddoul, de Villenave e Paulo Lacroix, sinão a alguma das imitações dos seculos XVII e XVIII, tal vez a de dom Gervaise, ou a de Bastien, tal vez a do Conde de Bussy-Rabutin, «qui fit parler Heloise comme Mlle de la Valliére aurait parler dans son convent de carmélites, et qui donna également á Abelard le ton de la cour de Louis XIV». Vem depois a traducção, em prosa, da carta de Pope, uma reposta, em prosa tambem, de autor desconhecido, e por ultimo duas epistolas em versos portuguezes. A primeira, Epistola de Heloisa a Abelard, tem a assignatura J. da F. com que anteriormente sahira impressa na Collecção de epistolas eroticas e philosophicas, Paris, 1834, é traduzida da imitação franceza de Colardeau, e não do original de Pope, e com leves variantes a mesma que tem corrido em nome de José Anastacio da Cunha, e que como tal foi por Innocencio da Silva inserida nas Composições poeticas do autor.