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menção frei Manuel de Sá nas suas « Memórias historica dos escriptores portuguezes da provincia do Carmello », cap. 46, pag. 201.

Sermão em o dia de S. Francisco de Assis na profissão de soror Maria de Santa Rosa, religiosa de S. Francisco, no convento de Santa Clara do Desterro da Bahia. Lisboa, l697, in-4º.


Ignacio Joaquim da Fonseca — Irmão de Domingos Joaquim da Fonseca, de quem já fiz menção, nasceu na cidade da Bahia a 15 de dezembro de 1827. Com praça de aspirante a guarda-marinha, de 1 de maio de 1843. foi promovido a este posto, tendo feito o curso da academia de marinha, a 12 de novembro de 1845, e foi successivamente promovido a outros postos, até que foi reformado depois da proclamação da republica com o posto de vice-almirante. Tem exercido varias commissões importantes no serviço da armada; é commendador da ordem da Rosa; cavalleiro das de Christo, de S. Bento de Aviz e da Legião de Honra, da França; condecorado com a medalha da campanha do Paraguay membro da sociedade de geographia de Lisboa, da associação promotora da instrucção — e escreveu:

A batalha do Riachuelo: estudo. Rio de Janeiro, 1883, 215 pags. in-8º, com o retrato do Barão do Amazonas e cinco plantas — Nesta obra de grande valor para nossa historia, o autor estudou as partes officiaes relativas ao assumpto e tudo quanto a respeito se tem escripto no imperio e fóra do imperio. As plantas se referem ás posições occupadas pelos vasos belligerantes na memoravel batalha.

O combate de Cuevas, em 12 de agosto de 1865: conferência realizada em presença de Sua Magestade o Imperador no salão da escola publica da Glória. Rio de Janeiro, 1882, 31 pag. in-8º.

Defesa formulada e apresentada pelo capitão de mar e guerra I. J. da Fonseca, na sessão do conselho de guerra a que respondeu pelo fallecimento occasional e imprevisto do grumete imperial Herculano José Lopes da Motta, quando tomava banho a guarnição do encouraçado Lima Barros no ancoradouro de Buenos-Ayres, ás 4 horas e 40 minutos da tarde de 11 de fevereiro de 1875. Rio de Janeiro, 1875.

Noções de philologia, accomodadas á língua brazileira ou vernacula. Rio de Janeiro, 1885. 263 pags. in-4º — O autor neste livro lança os fundamentos de futura lingua, exclusivamente nossa « tão arredada