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Poder discricionário do juiz de direito, presidente do jury. Rio de Janeiro, 1878, in-4º.

Indole e natureza das sociedades commerciaes anonymas e responsabilidade criminal de seus administradores e directores mandatários, pelo crime de bancarota culposa ou fraudulenta. Rio de Janeiro, 1879, in-8º.

O direito de graça com um brado em favor dos encarcerados. Rio de Janeiro, 1887, in-4º — Trata-se desse direito e sua legitimidade; sua natureza e limites, e dos abusos que se teem dado em sua applicação.

O direito de graça; Como tem sido exercido; Condições necessárias para ser concedido o perdão; Qual a sorte dos condemnados no Brazil; Uma necessidade. Rio de Janeiro, 1893.

Algumas notas á Constituição dos Estados Unidos do Brazil, precedidas de introducção e parallelo em comparação da Constituição política do império em 1824 com a Constituição decretada pelo Governo provisório da Republica em 1890. Rio de Janeiro, 1890.

Analyse breve da reforma juliciaria, organisada pelo ministro da justiça conselheiro Antônio Ferreira Vianna e que foi convertida em projecto substitutivo pela commissão de legislação do Senado para ser discutido. Rio de Janeiro, 1889, in-4°.

Representação dirigida á Câmara dos Srs. Deputados justificando sua eleição pelo duodecimo districto da Bahia. Rio de Janeiro, 1857, 26 pags. in-4º.

Refutação da « Exposição circumstanciada » que faz o Dr. Justiniano B. Madureira sobre as eleições da Villa Nova da Rainha. Rio de Janeiro, 1857, 11 pags. in-4º.


José Antonio Marinho — Filho de Antonio José Marinho, nasceu a 7 de outubro de 1803 no Porto do Salgado, povoação junto á mirgem do rio S. Francisco, na provincia de Minas Geraes, e falleceu a 13 de março de 1853 no Rio de Janeiro, sendo conego honorário da capella imperial, pregador da mesma capella, camarista secreto supranumerario de Pio IX, com honras de monsenhor, cura da freguezia do Sacramento, director e principal professor de um collegio que fundara para educação do sexo masculino, com a denominação de collegio Marinho, commendador da ordem de Christo e sócio do Instituto histórico e geographico brazileiro. Seu pae, pobre, mas honrado lavrador, não lhe podia dar a educação desejada, mas achou um protector que o encaminhasse a Pernambuco com uma carta de recommendação ao bispo diocesano, de quem foi fâmulo.