Página:Diccionario de botanica brasileira.djvu/229

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FUM

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��to nem o ridiculo nem os decretos dos Eeis rigorosos poderam oppr bices a sua propagao.

O Fumo um veneno narctico acre ; produz vertigens e tremores continua- dos, acompanhados de dejeces exces- sivas, e contraco da pupilla.

O Fumo cultivado em todas as pro- vincias do Norte e Sul do Imprio do Brasil, e promette tornar-se este g- nero um dos mais valiosos productos de exportao nacional.

E' oFerecido ao mercado debaixo de diversas formas, como em follias, pasta, rolo, picado e preparado em cliarutos e cigarros.

Propriedades medicas. E' um nar- ctico acre , empregado nas ne- vralgias, epilepsia, coqueluche, ttano, asthma, e tambm na hydropisia nos catarrhos chronicos, paralysia da be- xiga, etc.

O p do Fumo aspirado pelo nariz, produz um agradvel prurido; o uso moderado de rap til s pessoas estudiosas.

Internamente 2 grammas de folhas para infuso em 250 grammas d'agua fervendo.

Externamente 60 grammas de folhas para 750 grammas d'agua fervendo.

Faaitio 5)3avo ou lo Bsaatto

( das A lagoas ) Corotnlla siijmladissi- ma. Fam. das Legiimitiosas. E' um arbustinho mui elegante na epochada florao, natural de Alagoas.

E' esguio, de I a 1 1/2 metro de al- tura ; quasi no esgalha.

O caule avermelhado, e coberto de prolongamentos foliaceos , transver- salmente situados.

No pice que tem as folhas com- postas trifolioladas ; os foliolos obtusan- gulos.

As flores so em cachos, de uma cor de rosa bonita e viva ; o que lhe d muita graa.

Os fructos so vagens em forma de contas de rezar, divididas por articula- es ; so de cr de castanha.

��As sementes so oblongas. Este o Fumo do matto das Alagoas. O de Pernambuco o seguinte :

Fiia^io liravo. Achjranthes corym- hosa^ Wil. Fam^ das Amarantliaceas. Planta herbcea, natural da ndia.

O cosimento da planta, temperado com sal, empregado internamente, ou em clysteres, contra sezes.

Fucno Itriavo. Solanum tahacifor- me^ Vell. Fam das Solanaceas. E' uma espcie assim baptisada. (Velloso)

Fcaaaao ravo le Msisas. E' a

Eerva collcgio^ no Rio de Janeiro.

F^aasBO 9o i5i4to, le Periiasn-

1>3ico. ElepUanto])US, Mart. E. sca- ber, Linn. Fam. das Compostas. Esta planta indgena do Brasil tem recebido diversos nomes nas diflferentes pro- vncias, como mostraremos.

E' um subarbustinho que cresce em nossos campos, e quasi nunca d nas cidades, a no ser cultivado.

Cresce seu caule at 1 metro e 2 cen- tmetros pouco mais.

So obovaes e agudas as suas fo- lhas, cuja cr acinzentada ; ellas so speras, por causa dos pellos curtos que tem e abraam o caule.

As flores, no pice dos ramos, em cachos, compem-se de um invlucro foliaceo, no qual apresentam-se poucas florinhas, como jasminsinhos.

O fructo como que uma pevide que nunca attrahe a curiosidade do obser- vador pela sua insigniflcancia.

Chamam-na tambm Lngua de vacca, apezar de ser a Lngua de vacca outra espcie do gnero.

D-se em cosimento nas febres as- thenicas, quando vem com grande aba- timento.

A raiz abunda em extracto amargo e princpios adstringentes ; precipita o ferro em verde, contm uma rezina balsmica, e alcalina.

Ftmo do matto em lngua tupnica Sucuaya.

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