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��Gafaiilito. E' a Raiz de cobra, chamada assim no Maranho e no Par.
Gajev ou Guajer. Multi- canlis icaco, Linn. Fam. das Rosceas. E' iim arbusto que cresce espon- taneamente no littoral do Brasil ; elle forma moita, chegando seus caules at de 1 a 2 metros de altura.
As folhas so quasi redondas, de cr verde, lustrosas, grossas e estaladias.
As flores em cachos so brancas e com cheiro suave.
O fructo uma espcie de perasi- nha espherica, de 3 centmetros pouco mais ou menos de dimetro, com umas salincias na superfcie.
Quando maduro liso, de pello fino, e cr escura-viva.
No seu interior encontra-se uma massa branca, de duas a trs linhas de espessura, elstica e doce, com um resaibo adstringente, a qual envolve um caroo que occupa o centro ; ella agarra nos dentes, quando se come ; no m, mas no fructa de estima.
D no vero.
Nas Alagoas chamam-na Giiagir^no Maranho e no Par Gnajuri.
Propriedades medicas. A raiz, a casca e as folhas so applicadas nas diarrhas chronicas, fluxo da urethra, leucorrha e nas caimbras de sangue.
OalBinlaa cltea, oii Hlerpiirio do ea>io. Erijthroxylmn siberosum, Si. nu. Fam. das Erythroxyleas. Este arbustinho, que cresce no solo de Minas Geraes, tem as folhas ellipticas, co- riaceas.
As flores em feixes.
O fructo redondo e pouco observado.
A casca fornece uma tinta cr de rosa empregada na tinturaria.
��Elle floresce em Maio e Setembro. E' adstringente e corroborante.
��Gaiuelleira bra-wa. Ficiis gla- hra. Fam. das Urticaccas. E' tambm chamada Figo do matto.
Esta arvore do paiz, e recebe este nome por todo lugar.
Afasta-se pouco do aspecto da outra Gamelleira.
E' uma arvore lactifera, collossal, frequente no littoral, copada e de folha- gem densa.
O tronco algumas vezes forma grandes cavidades angulosas de alto a baixo, com capacidade sufciente muitas vezes para occultar um homem.
Seus caules e ramos finos tem umas excrescncias foliaceas ; as folhas so obovaes, quasi redondas, lustrosas, gros- sas e grandes.
As flores e fructos, como os da fi- gueira mansa ou cultivada, porm com a difi^erena que so menores, e ama- rellados, mesmo quando verdes ; so brancos por dentro, e pouco rosados.
Os pssaros os comem.
O leite que escorre das incises, que se fazem no seu tronco, em maior abundncia que o leite da Figueira, hranca, mas o d'aquella conserva-se liquido e muito viscoso, e serve para apanhar pssaros ; este coagula-se de maneira que no se presta bem para esse fim.
A arvore d boa sombra.
No Rio de Janeiro chamam a fructa Figo do matto.
Ha outra espcie, cujas folhas so menores.
O fructo da Qamelle ra semelhante ao figo, porm mais redondo na base^ e no to perfeitamente piriforme.
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