Página:Diccionario de botanica brasileira.djvu/303

Wikisource, a biblioteca livre

MAC

��MAC

��^tH

��racha presta-se ao fabrico de cadeias de relgios anneis, pulseiras, brincos e outros ornatos de luto, bocetas, pen- tes, tinteiros, canetas, cliicaras, copos para agua, bengalas, frascos, garfos, colheres, facas para cortar papel, potes, canecos, porta - relgios, caixinhas de jias, e de costuras, armaduras de bin- culos e outros muitos instrumentos.

O leite da llaaranduba exposto ao ar livre converte-se por coagulao lenta em uma substancia de cr branca, um pouco acinzentada, muito solida, compacta e quasi perfeitamente idn- tica ffutla percha, tendo sobre este producto a vantagem de ser mais elstica.

Depois de perfeitamente coagulado impermevel agua, onde torna-se cada vez mais endurecido ; mas, im- merso em agua quente, amollece e tor- na-se elstico tomando todas as for- mas que se queira dar-lhe.

Est hoje evidentemente provado que o leite da Maarancliiha da verdadeira gutta-percha .

A Maaranduba abunda no Par, nas provncias do Norte, e sobretudo , em Pernambuco e at em Minas-Geraes e Matto-Grosso ; convm por tanto ex- plorai -a.

Propriedades medicas. Possue este leite propriedades medicas ; peitoral analeptico, usado internamente, e re- solvente externamente. Produz consti- pao do ventre. (Fig. 24.)

Maaranduba vernieSa. Mi-

musops brasiliensis. FoAn. idem. Esta espcie, que suppomos ser a mesma Maaranduba do Par, semelhante a precedente, e a verdadeira de Pernam- buco ; difere por caracteres especiaes.

E' mais gigantesca que a precedente, fornece tambm muito sueco leitoso do tronco e de todas as outras partes.

Os fructos so semelhantes.

A madeira empregada como boa.

Aproveitam o leite do tronco para visgo, e a madeira para obras de con- strucco, e de marceneria.

��Modernamente descobriram-se outras excellentes propriedades do leite da Maaranduba.

Segundo um relatrio apresentado no Par em 1865 inserido no Dirio de Pernambuco n. 33 do mesmo anno em 10 de fevereiro, elle presta-se a to- mar-se misturado ao caf, como o leite de vacca, e coagula-se sendo til a outros misteres.

Hlacella do campo, de S.

Paulo. E' uma planta mediana que cresce nos campos, cujas flores so amarellas, entretecidas de pellos ma- cios, que se colhe para encher traves- seiros e colches. Talvez seja a Macella de Alagoas.

HlaeeBla de S. Paulo. V. Ma- cella do campo.

^Ilacella de taboleiro, das Alagras. Conyza rida. Farn. das Compostas. Nas Alagoas chamam Ma- cella dos taboleiros a vima herva deli- cada que nasce nos terrenos duros e seccos, elevando-se at 50 centmetros de altura; encontram-se em canteiros.

Seus caules e folhas estreitinhas so to cobertos de pello macio e branco, que tornam-se esbranquiados.

As flores so como uns botesinhos amarellos ; contendo os fructinhos co- roados por um feixe de pellos macios.

Com estas flores e seu involtorio, que tambm macio, enche-se col- ches e travesseiros ; porm m essa pratica, porque ellas tom um cheiro, se bem que suave, todavia nocivo para quem o respirar.

MaeeSla d ferra. Matricaria americo/na. Fam. idem. Herva ind- gena, ramosa e aromtica. Esfregando- se nos dedos qualquer de suas partes exhala o mesmo cheiro da Macella das boticas.

E' de 25 a 50 centmetros de altu- ra.

Folhas pequenas e estreitas, for- mando orelhasinhas em derredor.

�� �