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II
Jorge, —
Volto do passeio n’este instante com meu marido e encontro a tua carta. Então, meu querido, já estás mau e injusto sem motivo!
Em primeiro logar, dizes — a senhora, o que, na correspondencia, é um matiz bem accentuado de frieza. Não é bonito isso.
Depois, agastas-te sem razão. Não conheces acaso a minha existencia? Não ignoras que goso de uma liberdade limitada. Além d’isso, não temos ambos, eu e tu, as nossas respectivas obrigações? Differentes, sem duvida, dir-me-ás, porém isso não impede que seja imprescindivel cumpril-as todas.
Tens graça affirmando que