viridantes vae buscar nos vossos cadaveres aquillo que lhe podeis dar: — a cada minuto um átomo de seiva, tirado á tépida fermentação da vosa carne, outr’ora palpitante, porém banal, agora repousada, mas operadora do beneficio que a lei natural do transformismo obriga-vos a prestar-lhe.
Apraz-me sentir que o meu espirito se consolaria quando, após á extincção da minha vida, algum ente querido, depois do ultimo beijo, enterrasse-me o corpo em vossa companhia, ó eternos moradores do cemiterio da selva! Julgar-me-ia feliz, com a satisfação e o orgulho d’este ultimo capricho realisado.
Teria, como vós, o supremo requiem dos trillos dos passaros, do farfalhar das ramarias densas, do desprezo dos raros viajantes n’estas longinquas regiões do Madeira