espirito publico as opiniões, que nelle se conheciam[1].
Entretanto nos acontecimentos que se seguiram, tomou uma parte activa, que fel-o sobresahir a todos os grandes vultos da época.
A revolução de 7 de Abril abalára profundamente o paiz, chegando até á ameaçal-o de uma dissolução social.
O imperio estremecia até os alicerces. As cousas publicas haviam tomado um caracter atterrador; e o politico consternado antevia já paginas de sangue manchando nossa historia.
A arrogancia de uma facção desvairada, que procurava aproveitar-se das eventualidades da resolução para rasgar o seio da patria, ameaçava sorver a monarchia.
A consternação lavrava em todos os espiritos; tudo vacillava, e o imperio brasileiro parecia prestes á desmoronar-se.
Nossa situação critica e arriscada em que os espiritos se debatiam em dolorosa anxiedade, todos os olhos volveram-se para Diogo Antonio Feijó, como para a esperança suprema de salvação publica.
Nomeado ministro da justiça em 4 de Julho de 1831[2], apressou-se elle em tomar as medidas
- ↑ Historia do Brasil por J. Armitage, pag. 302.
- ↑ Eis como Evaristo, na Aurora Fluminense, narra a entrada de Feijó para o ministerio: