certo modo unos, embora cada uma dessas individualidades
tenha a sua enfibratura especial côrrespondente
a um dado requinte. Os grupos,
quanto a mim, s(5 se estabelecem assim, independente
da vontade própria de cada um, mas por
um impulso desconhecido, por um instinctivo
apuramento, por uma selecção natural que foge
a todas as regras preestabelecidas.
Assim, meu caro e saudoso seminarista de outr′ora, de que servem argumentos de ferro, de que valem confuzões e attropêllos, se tudo, na Arte, vae se aclarando n′uma luz meiga, ineffavel, serena como a desta tarde que nos envolve. Se tudo são embaraços que desapparécem uma vez que se adquire a fôrça altiva, embora obscura e humildemente desenvolvida, de uma convicção e fé verdadeiras?!
Em Arte é escusado negar quem for um ser definitivo, supremo, como também é escusado affirmar quem o não for. Não é a opinião deste nem d′aquelle nem mesmo do mundo inteiro que affirma ou que nega; mas sim única e simplesmente a Natureza nas expontâneas, flagrantes Revellações, no poder mysterioso, na inevitabilidade dos seus phenomenos profundos.
Depois, quando se chega a certas claras alturas; quando, transfigurados, nos encontramos