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prostrado assim, assim de bruços rojado, impotente e impenitente, babando a baba do ciúme, talvez a baba verde da Inveja?!

Sim! ciúme desesperado por vel-a de outro, por sentil-a nos braços de outro, exhalando a frescura matinal da sua mocidade inteira nos braços de outro, abrindo e desfolhando todas as rosas e magnólias olentes e virgens dos seus encantos para o goso de outro! Sim! Ciúme feroz e inveja ainda mais feroz por vêr-se idiota, inerme e inútil para florescer, para brilhar ao lado de outro homem são e forte que a desejasse, que a possuísse! Ah! elle tinha uma inveja inistra de toda essa humanidade que passava equilibrada, direita, sempre com os mesmos e rectos raciocínios, pela sua presença. Em cada homem elle via um rival desapiedado, indifferente, que lhe roubaria, não somente essa apparição alvoral, mas todas as outras femeninas bellezas que serpenteiam no mundo.

Sd o silencio, só a solidão o consolava e por isso álli estava sob a vastidão d′aquella8 abobodas, misero, de rastros, supplicando, como o mais estranho e ignóbil dos mendigos, a esmola santa da morte. Só na morte elle podia sibertar-se desta inveja que o acorrentava, que llhe porejava do sangue, que lhe vertia um fél

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