— Eu... eu cantava!...
— Cantava? Pois dance agora! e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra alli morreu, entanguidinha; e quando regressou a primavera, o mundo apresentava um aspecto mais triste. E' que faltava na symphonia das cousas a nota estridente daquella cigarra morta em consequencia da avareza da formiga. No entanto, se a usuraria morresse, ninguem daria pela falta della!
Os artistas — poetas, pintores, musicos — são as cigarras da humanidade.