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A coruja e a aguia

Coruja e aguia, depois de velha dissenção, resolveram fazer as pazes.

— Basta de guerra, amiga. O mundo é grande e tolice maior andarmos uma a comer os filhos da outra.

— Perfeitamente, retrucou a aguia. Tambem eu não quero outra cousa.

— Nesse caso assentemos nisto: d'ora em deante nunca paparás os filhos meus.

— Muito bem. Mas como posso distinguir dos outros os teus filhotes?

— Cousa facil. Sempre que déres com uns borrachos lindos, bem feitos de corpo, alegres, vivos, cheios dum encanto especial