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E que ouve o tinir dos duros ferros
E da palha o rumor.
(Entra.)
MARGARIDA (escondendo-se no leito.)
Ai! Ai! são elles.
Morte amarga.
FAUSTO (baixinho.)
Socega, pra salvar-te
Eu venho.
MARGARIDA (estorcendo-se.)
Tem piedade, se és um homem,
De meu soffrer.
FAUSTO
Despertas com teus gritos,
Os guardas da prisão!
(Pega nas cadêas para abril-as.)
MARGARIDA (de joelhos.)
Quem te deu, barbaro,
Sobre mim tal poder? Já vens buscar-me
Á meia noite? Por quem és, condoe-te;
Ámanhan de manhan não é bastante?
(Levanta-se.)