Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/564

Wikisource, a biblioteca livre

^S^ ■ PLOnA pharmaceuticA neas , murchosas , imbricadas ; he raio-orosa de muitas fibras , alongadas , filiformes , ramo- sas , perpendiculares , dispostas longitudinal- mente; parenchyraa carnoso, esbranquiçado inclinando a rubro , cortado transversalmente mostra pontos dispersos. Habita nas fendas dos rochedos , nos muros , ta- pumes, troncos annosos das arvores. Floresce no estio. Perenne. Cheiro nullo ; sabor doce ao principio , depois nauseoso, amargo, e hum tanto adstringente. 5'l8. P. filix mas. Feto macho. Frondes bipinnuladas ; foliolos obtusos , crenula- dos ; espique paleaceo. Phamn. raiz. Raiz oblonga, crassa, quasi horisontal, exterior- mente com bolbilhos parallelos , approxima- dos , ovados-oblongos , agudos , hum tanto ne- gros, hum tanto lisos ou com escamas palea- ccas , murchosas , ferrugineas , oblongas ; pa- renchyma quasi carnoso, esbranquiçado, ama- rellado , transversalmente cortado, disco igual , margem lobada. Habita junto dos rios, e sitios sylvados, nas Pro- víncias do norte. Floresce no estio. Perenne. Cheiro débil , quasi nauseoso ; sabor quasi esty-» ptico, não ingrato. Pteris, Fructificaçoes dispostas em huma linha , que cin- ge por baixo a margem da fronde. 519. P. aquilina. Em Port, Feto fêmea. Frondes sobrecompostas j foliolos pinnulados ^