Página:Flora pharmaceutica e alimentar portugueza.djvu/95

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E ALIMENTAR PORTUGUEZA. ^7 hortas, e depois provem espontânea. Floresce na primavera e estio. AnnuaJ. Raiz : cheiro e sabor agradáveis. Herva : cheiro da raiz, porém ma(s débil; sabor glutinoso. í)(7. V. canina. Violeta silvestre ordinária. Caule : mais adulto remontante j folhas cordi- formes , hum tanto oblongas. Pharm. raiz. Raiz de varias flexuras, nodosa, muito fibrosa; casca d' hum fusco esbranquiçado ; parenchy- ma branco. Habita pelos tapumes, nas brenhas hum tanto húmidas , e nos pastos. Floresce desde Maio até Junho. Perenne. Secca : cheiro mucoso • insípida. jLohelia. Calyx fendido em cinco lacinias , mínimo ; co- rolla monopetala; tubo hum tanto cylindrico, por cima longitudinalmente dividido no dor- so ; orla profundamente partida em cinco laci- nias, irregular; estigma hispido ; capsula ova- da , bi ou tricellular , bi ou trivalve. 5?o. L. urens. Em Port. Lobelia urente , ou queima lingua. Caule hum tanto levantado ; folhas radicaes quasi redondas, crenuladas ; as superiores e inferio- res lanceoladas, serreadas ; flores racimosas. Habita nos sitios húmidos. Floresce era Maio e Junho. Arjiual. A nossa he , segundo o Doutor Brotero , variedade da L. urens de LinneOj^or-