XXXI
De Profundis Clarnavi
Peço-te compaixão, ó meu unico amor,
Do fundo d’este abismo onde a minh’alma arrasto,
D’este frio paul de horisonte nefasto,
Onde pairam na treva a blasfemia e o terror;
Em seis meses, um sol mortiço anda na altura,
Que durante outros seis á noite dá lugar;
É um país mais nu do que a região polar,
Sem flor’s, nem creação, sem fontes, nem verdura!