XXXIV
Remorso Póstumo
Quando fôres dormir, o bela tenebrosa,
No frio mausoleu de mármor’ construido;
Quando tu só tiver’s por palácio garrido
A estreita habitação funérea, salitrosa;
Quando a pedra cobrir a tua pel’mimosa,
Esse corpo gentil, fremente, enlanguescido,
Não deixando pulsar teu coração ardido,
Pondo-te assim um termo á vida aventurosa.